A Associação das Indústrias de Fertilizantes Orgânicos do Rio Grande do Sul criada recentemente já nasceu com um forte sentimento de incentivar o conceito de sustentabilidade no agronegócio. A entidade luta para que o mercado tenha à disposição produtos registrados e certificados que atendam a necessidade dos produtores orgânicos.

Precisamos fazer com que todos os resíduos gerados sejam tratados de forma técnica, portanto, dentro das regras legais propostas e controladas pelo Estado. Nós reconhecemos que precisamos evoluir e implantar processos mais modernos de gestão dos resíduos, já conhecidos e praticados em países mais desenvolvidos.

Não podemos ignorar que estamos importando a grande maioria dos insumos para compor nossos fertilizantes sintéticos, “químicos” este chega a representar até 4% do volume físico de importação do Brasil.

Cada tonelada de fertilizante orgânico levado ao campo, representa um ganho na balança comercial e ainda um acerto ecológico, promovendo assim a sustentabilidade ambiental.

Também estamos construindo um canal de diálogo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), secretarias de Estado, Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler RS (FEPAM,) para de forma conjunta conscientizarmos a sociedade, tanto geradores de resíduos, quanto usuários de adubos orgânicos, da importância destes serviços feitos de forma adequada.

A própria legislação precisa de ajustes nas normas e adequações para não gerar interpretações contraditórias. Quando falo nessa questão, me refiro a embalagem de adubo onde consta a palavra “orgânico” não certificado e outro também oficialmente legalizado, mas sem certificação. Mas existem muitos outros exemplos. Fica a pergunta, quais são as diferenças?

Pretendemos evoluir e melhorar significativamente este setor nos próximos anos, inclusive, buscando novos sócios para aderir ao movimento, desde que tenham licença ambiental para atuar e registro da empresa e do produto no MAPA.