Entidade estadual quer firmar novas parcerias para a criação de uma campanha de conscientização
Garibaldi- O assunto foi o tema central da reunião promovida pela Associação das Indústrias de Fertilizantes Orgânicos do Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (13), na sede da Beifort, uma das 10 empresas associadas. Os representantes do setor apontaram um paradoxo na reciclagem de resíduos. Embora haja uma mobilização e crescente cobrança da sociedade no que se refere ao reaproveitamento dos materiais e incentivo a economia circular, a questão é que, muitas vezes, essa mesma sociedade não para pra pensar como é o processo de transformar o que antes era um passivo das indústrias em insumo, ou seja fertilizante orgânico.
A cadeia desempenha um papel estratégico e fundamental para que esse ciclo se torne cada vez mais efetivo, porém as empresas, licenciadas pelos órgãos competentes, muitas vezes sofrem pressões que podem colocar em risco a atividade.
O presidente da Assiferto RS, Thiago Stella de Freitas, alegou que são necessárias mudanças urgentes para que esse conceito possa crescer ainda mais e se consolidar como uma alternativa sustentável para todos. Nesse sentido é necessário promover modernizações e avanços na legislação vigente, mas principalmente é preciso investir na educação e conscientização da sociedade em geral sobre os benefícios das técnicas de reciclagem e da economia circular. “Todo mundo fala em reciclar, mas quando surge por exemplo algum um odor em função dos processos envolvidos, ninguém quer entender como ou por que isso ocorre. Então, a pergunta que fica é o que aconteceria se os empreendimentos parassem de reaproveitar os passivos ambientais produzidos nas cidades ou pela atividade produtiva? ”
Desta forma, a entidade vai em busca de novas parcerias, com instituições que tenham uma visão de futuro alinhada com a solução dos problemas ambientais da atualidade a fim de promover a necessária conscientização da sociedade.